Gigantes ganham bonecas personalizadas

E foi no meio da pandemia que a enfermeira Bianca Prado, de 37 anos, decidiu criar uma boneca com as características da filha Luísa, que tem acondroplasia. A ideia era fazer algo diferente que também tivesse a marca do Instituto Nacional de Nanismo (INN) e, um ano depois, o coração está transbordando com o resultado. As bonecas, que agora começam a ganhar outros rostos além do da Luísa, são raras e exclusivas como nossos gigantes.

Bianca, que é profissional da saúde, trabalha na linha de frente durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Por este motivo, decidiu que a filha passaria ainda mais tempo com a avó, e conta que “a boneca veio como um acalanto para o coração”. Assim, contratou uma artesã, a Carol, que trabalha há um tempo com projetos humanizados. Juntas, pensaram em cada detalhe. “A inspiração veio da minha Luísa e da vontade que o mundo inteiro conheça o trabalho incrível do INN”, completa.

As bonecas possuem todas as características de pessoas com nanismo e, por enquanto, estão sendo vendidas em Santa Catarina, onde mora a família. “As roupinhas podem ser trocadas e possuem botões atrás por causa da circunferência da cabecinha. A boneca é toda articulada e a Carol pensou em cada detalhe. Comecei as vendas há uma semana e ainda estamos apenas pelo WhatsApp”.

O objetivo, entretanto, é ampliar a comercialização e repassar o valor do lucro para o INN. Os preços variam de R$ 120 a R$ 180 e o próximo passo inclui a encomenda de bonecas exclusivas, personalizadas com as características de quem comprar.

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Catherine Moraes

Jornalista por formação e apaixonada pelo poder da escrita. Do tipo que acredita que a informação pode mudar o mundo, pra melhor!
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