Atletas com nanismo da Seleção Brasileira de Halterofilismo encerram Copa do Mundo com ouro e prata 

Foto: Comitê Paralímpico Internacional

Evento foi realizado em Dubai esta foi a penúltima competição internacional antes dos Jogos Paralímpicos de Paris

Mariana D’Andrea, Bruno Carra e Maria Rizonaide encerraram as participações na Copa do Mundo de Halterofilismo, em Dubai, com medalhas de ouro e prata e agora se preparam para a última competição internacional antes dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em junho, dos dias 20 a 26, ainda haverá uma etapa da Copa do Mundo em Tbilisi, na Geórgia (anteriormente programada para a cidade de Manchester, na Inglaterra).Os três são integrantes da Seleção Brasileira de halterofilismo. 

Maria Rizonaide – Foto: Comitê Paralímpico Internacional

A potiguar Maria Rizonaide (até 50 kg) faz parte do time feminino, que teve a carioca Tayana Medeiros (até 86kg) e a mineira Lara Lima (até 41kg). Juntas, elas subiram ao lugar mais alto do pódio com 272,46 pontos, superando o Uzbequistão, que ficou com a prata com 262,03 pontos.  A Arábia Saudita terminou a disputa com o bronze, mas sem pontuação porque teve um movimento invalidado. 

Mariana D’Andrea (até 79kg), o paulista Bruno Carra (até 54kg) e o potiguar João Maria França (até 59kg) compuseram a equipe mista e conquistaram a medalha de prata com  352,86 pontos. No pódio ficou a China, medalhista de ouro com 365,32 pontos. O bronze foi para o Cazaquistão (300,43 pontos).

Disputas individuais 

Mariana D’Andrea – Foto: Comitê Paralímpico Internacional

Mariana D’Andrea também conquistou medalha de prata na disputa individual com 146kg, mas não conseguiu quebrar o recorde mundial em seu terceiro levantamento, que seria de 152kg. A melhor marca do mundo já é dela com 151kg erguidos no Mundial de Dubai em 2023. Maria Rizonaide, que é natural do Rio Grande do Norte conquistou o bronze na categoria até 50 kg. 

Competições 

Competiram nos Emirados Árabes Unidos os halterofilistas que disputaram as demais competições obrigatórias para qualificação aos Jogos, definidas pela WPPO (Organização Mundial de Halterofilismo Paralímpico, na sigla em inglês), a saber: Mundial de Dubai 2023 e de Tbilisi 2021, Open das Américas St. Louis 2022 ou Open da Europa 2022.

Além disso, os atletas convocados necessitavam atingir o Índice A definido pelo CPB em competições nacionais ou internacionais de 2023, incluindo etapas do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, Campeonato Brasileiro Loterias Caixa, Circuito Loterias Caixa de halterofilismo, Jogos Parapan-Americanos de Santiago e Campeonato Mundial de Dubai.

Esta foi a penúltima competição internacional da Seleção Brasileira antes dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em junho, dos dias 20 a 26, ainda haverá uma etapa da Copa do Mundo em Tbilisi, na Geórgia

Patrocínios

As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível

As atletas Mariana D’Andrea E Maria Rizonaide, entre outras, são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo

A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 109 atletas e 13 atletas-guia de 13 modalidades.

(Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro)

Leia também: Após conquistar 6 medalhas no Parapan de Santiago, atletas com nanismo planejam o ano de 2024

Catherine Moraes

Jornalista por formação e apaixonada pelo poder da escrita. Do tipo que acredita que a informação pode mudar o mundo, pra melhor!
Comentários

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja Mais

Somos Todos Gigantes marcado na pele 

Pai de criança com síndrome raríssima faz tatuagem em homenagem ao movimento; família é de Feira de Santana, na Bahia, e participou pela primeira vez de encontro em 2023 As bagagens de vida de Maysa, Anderson e Malu são cheias de desafios, lutas, transformações e

Somos Todos Gigantes marcado na pele 

Pai de criança com síndrome raríssima faz tatuagem em homenagem ao movimento; família é de Feira de Santana, na Bahia, e participou pela primeira vez de encontro em 2023 As bagagens de vida de Maysa, Anderson e Malu são cheias de desafios, lutas, transformações e