Nanismo Proporcional Primordial

O tipo mais conhecido de nanismo proporcional é chamado pituitário. O primordial é considerado o tipo mais raro desta categoria de nanismo.

As pessoas com esta condição nascem com peso extremamente baixo. Após o nascimento, o crescimento continua no mesmo ritmo extremo, deixando os indivíduos afetados bem menores do que as pessoas da mesma faixa etária.

O Nanismo Primordial se divide em cinco subcategorias consideradas mais graves e extremamente raras. Alguns autores acreditam que existam apenas 100 indivíduos no mundo com este distúrbio, com 40% dos casos concentrados nos Estados Unidos.

Segundo os autores, na maioria dos casos, os pacientes não superam 90 cm. Nasce 1 em cada 1 milhão de habitantes com esta síndrome e isto só acontece quando ambos os pais carregam o gene.

Hipóteses

Ainda não se sabe o que desencadeia a doença, para a qual não existe cura, segundo a doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP), Terezinha de Freitas Ferreira.

De acordo com Ghose (2011) uma das hipótese é de que o distúrbio do crescimento seja causado pela ausência da proteína chamada Pericentrina, determinada por um gene localizado no cromossomo 21 denominado PCNT.

O mesmo autor indica como outra possível causa a relação entre a baixa estatura e a deleção de genes específicos cuja repetição caracterizaria o genoma das pessoas com estatura mediana.

Sintomas

Durante a gestação:

  • Barriga pequena
  • Feto pequeno com proporção de crescimento normal.
  • Dores começam cedo, mas o nascimento só ocorre em torno de 35 semanas de gestação.

Após o nascimento:

  • Cada órgão do recém nascido é desenvolvido e diferenciado adequadamente, mas com tamanho e peso evidentes.

Indicativos da condição:

  • Problemas ósseos – são constantes, principalmente nas articulações dos cotovelos, quadris e joelhos. A escoliose da coluna vertebral (espinha curvada) pode ocorrer.
  • Voz – pode ser de um tom alto e estridente.
  • Pode ocorrer microcefalia.

Tratamento

Não existe nenhum método capaz de inverter a condição de nanismo primordial.

As principais abordagens de tratamento atualmente se concentram em tratar os problemas periféricos que ocorrem devido à condição como dificuldades na amamentação, problemas com a visão, nas articulações e coluna vertebral.

Diferente dos acondroplásicos, que têm causa genética, o caso do nanismo primordial acontece por uma disfunção na glândula pituitária, que provoca insuficiência na produção de hormônio do crescimento.

com informações de A Gazeta do Acre, Hypeness e Diário de Biologia

Rafaela Toledo

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