Segundo o Sebrae Nacional, economia colaborativa (compartilhada ou em rede, como também é conhecida) é um movimento de concretização de uma nova percepção de mundo que impacta a forma como vivemos e, principalmente, fazemos negócio. Parte exatamente deste princípio a ideia de Gregório Salles e seus sócios. Eles criaram um aplicativo que compara em tempo real os preços de mais de 25 mil medicamentos em 70 mil farmácias distribuídas por todo o Brasil.
Para se tornar um usuário basta baixar o app gratuito e começar a interagir. O sistema é colaborativo e quanto mais usuários participam maior a capacidade de alcance das buscas por menores preços. Até o fechamento desta edição, o site estava alcançando a marca de 350 mil inscritos.
“E estes são usuários que entram diariamente em nossos sistemas e vão convidando familiares, amigos e pessoas da cidade. A gente tem uma expectativa de atingir até dois milhões de pessoas até o final deste ano. Por ser gratuito e colaborativo, o Medipreço nos dá esta certeza de que as pessoas estão comprando a ideia”, comenta Gregório Salles, um dos idealizadores do projeto que já foi pauta da revista Exame e das principais emissoras de televisão brasileiras.
Ele conta, em entrevista exclusiva ao Somos Todos Gigantes, que o Medipreço surgiu de uma necessidade pessoal e familiar de se ter algum parâmetro de preços praticados em farmácias, já que os preços podem variar em até 400%.
“A gente entra sem saber o que vai acontecer, em uma farmácia. Com o aplicativo você consegue ver dois preços que vão te ajudar. O valor tabelado pelo governo e o que chamamos de Preço Justo na Farmácia. Este valor é indicado por meio da inteligência do app e criado pela interação dos usuários. O app faz este cálculo e joga lá o menor preço da região. Muitas vezes, com este valor, você pode negociar no balcão da farmácia onde está”, pondera Gregório.
Usuário = Transformador Social
Funcionando como uma rede colaborativa, O Medipreço se encaixa na principal tendência econômica do século 21. Ao conectar desconhecidos com interesses e necessidades comuns, redes sociais e aplicativos facilitam o compartilhamento e a troca de serviços e benefícios numa escala sem precedentes.
A economia colaborativa ostenta objetivos como reduzir o desperdício, aumentar a eficiência no uso dos recursos naturais, combater o consumismo e até reduzir a desigualdade social no mundo.
Ela representa o entendimento de que, diante de problemas sociais e ambientais graves e progressivos, a divisão deve necessariamente substituir o acúmulo. E o sistema já tem exemplos de sucesso.
A plataforma Airbnb, por exemplo — de oferta de cômodos vagos e imóveis para locação por temporada —, tem hoje um valor de mercado superior ao de grandes grupos hoteleiros, como o Hyatt, conforme comparou a Revista Exame.
Só em 2014, os empreendimentos colaborativos movimentaram mais de 110 bilhões de dólares em todo o mundo, segundo a revista Forbes.
A ideia é brilhante mas precisa de cada um de nós para se tornar uma ferramenta a cada dia que passa, mais eficaz.
Assista o vídeo de apresentação de não se esqueça de baixar e comentar com a gente como tem se beneficiado do app.
Uma resposta
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