Muitos de vocês já assistiram ao emocionante documentário Leo e Carol, em que o casal dividiu conosco a emoção desta união, contando o desenrolar do romance do início do namoro até o altar.
Este mês, o filme Altas Expectativas, protagonizado por Leo e inspirado em seu casamento com Carol, foi indicado à melhor longa metragem no Festival Íncus – Festival de Cinema e Inclusão de Barcelona.
Acompanhe agora como tem sido a vida do casal após o casamento e o nascimento da filha Luíza. Com vocês, o Amor Sem Tamanho de Leo e Carol:
“A vida de casados é muito boa. Eu acho que estar casado tem sempre seus desafios, entender um ao outro e respeitar os limites um do outro. Duas pessoas com jeitos diferentes dividindo o mesmo espaço. Mas a gente se adaptou muito bem. Temos gostos muito parecidos. Respeitamos muito o espaço um do outro e aí as coisas funcionam bem”, começa Carol sobre a união com nosso querido Gigante Leo.
“O nascimento da Luíza foi programado. Planejamos a partir de qual momento ela poderia nascer. Com a vinda dela, a vida mudou muito, a rotina do casal. Tudo passa a girar em torno no bebê. Mas a nossa vontade de ser pais era tão grande que isso compensa todas as dificuldades de ter um bebê em casa”, explica a esposa sobre a nova fase.
“O filho potencializa o casal. Se está mal, potencializa as diferenças. Se o casal se entende bem, o filho potencializa esse entendimento”, completa Leo, em sintonia com Carol.
Ela acredita que a ajuda mútua entre o casal é fundamental e que, quando a união vai bem, o filho fortalece a relação e contribui para a formação da família.
A parte mais difícil do casamento para eles foi quando veio a Luíza porque ela trouxe uma nova realidade para a relação dos dois. “E agora o mais difícil é encontrar momento para nós dois, ficarmos sozinhos. É claro que a gente ama ficar com a Luíza, é a melhor coisa do mundo mas sentimos falta de ter esse momento só para nós. Mas com o tempo a gente vai se ajeitando”, explica o papai se adaptando em dividir a atenção da mamãe com a bebê.
“Mais difícil é isso. O tempo, principalmente quando o filho é pequeno. Parte difícil também é reinventar a rotina. Não cair na rotina massante do dia a dia. Porque quando você está namorando, cada um morando na sua casa, as coisas do dia a dia não fica massante. Normalmente você está descansada, arrumada para aquele momento”, concorda e complementa Carol.
Enquanto ela explica sobre a diferença entre a rotina de namorados e casados, Leo não perde a piada: “Quando você mora com a pessoa já encontra ela descabelada, com remela no olho”, (risos).
“Quando você mora com a pessoa, você mostra coisas que queria mostrar e coisas que não queria. Eu acho que isso fortalece muito o casal. A intimidade aumenta muito mas também traz a dificuldade de você ter que quebrar a rotina diária para continuar tendo momentos prazerosos e evitar a rotina juntos”, esclarece a esposa.
Leo acrescenta que para superar as dificuldades, eles adotam sempre uma conversa sincera e atenta aos sentimentos de ambos. “Nada em relação ao outro ou a você é irrelevante num relacionamento. Acho que este é o grande segredo. Sempre falar abertamente sobre o que está sentindo e ajudar o outro a superar o que sente”.
“A gente também sempre procura fazer coisas que gostamos juntos, procurar prazeres incomum, ver uma série, filmes, quando podemos sair, jantar em locais que gostamos de comer. São os pequenos prazeres que evitam que o casal caia na mesmice e trazer todos os problemas para casa”, Carol deixa a dica.
Quando questionado sobre como ele soube que era ela, Leo até tenta mas não consegue explicar: “Quando a gente vive um momento como este, a gente sente na hora: é isso. Vem uma certeza muito grande que eu não sei explicar. Só sentindo”.
Carol bateu o recorde entre os namoros de Leo. Foi a que chegou para ficar e ele teve esse pressentimento desde o primeiro encontro. “A gente já se conheceu e rolou empatia e afinidade muito grande, desde nosso primeiro encontro, dia 23 de maio, quando comemoramos o início de nosso namoro. A gente foi para um restaurante, falamos de toda nossa vida um para o outro como se fôssemos velhos amigos. Isso foi tudo muito natural e desde o começo, ambos sabíamos que era pra ser… Que era a pessoa certa”, relembra nosso romântico gigante.
Amor não tem fórmula. Não tem tamanho. Não tem preconceito. Amor não tem limites. Nem razão. Nem impossibilidades. É o amor que torna qualquer distância pequena e qualquer caminho, percorrível. Porque só por amor e com amor, vale a pena viver. Seja o amor que falta no mundo e compartilhe conosco sua história. É muito importante mostrar para nosso mundo, tão intolerante, o poder de acolhimento e transformação do amor. Sejamos sementes.
