A bancária Judite Rosa da Silva, 42, é vencedora de carteirinha. Ela já enquadrou capa da revista Veja, ao lado de outros visionários que não se deixam limitar pelo tamanho e mostram ao mundo a estatura de seus sonhos e capacidades.
Ela, com 1,26 m, casada há 13 anos com o zelador Gilvan de Assis Ávila, 44, de 1,70 m; descobriu que amor não tem tamanho e decidiu compartilhar sua experiência aqui no Somos Todos Gigantes.
Absorva e espalhe amor conosco. Leia, se apaixone, compartilhe e inspire novas histórias de carinho e companheirismo. Com vocês… o amor de Judite e Gilvan:
Eu e minha irmã havíamos mudado recentemente e precisávamos de ajuda para consertos em geral. A vizinha apresentou o irmão para nos apoiar. Ele disse que se encantou à primeira vista. Eu estava em outro momento.
Ele fazia plantão para me conquistar. Eu chegava o mais tarde possível para não o encontrar. Ele queria andar de mãos dadas e mostrar ao mundo esse amor. Eu tinha dúvidas se valeria a pena.
Mas depois de um tempo percebi: ele me surpreendia a cada dia. Vencemos preconceitos. Talvez a família não acreditasse nas verdadeiras intenções e amor. O resultado são treze anos de respeito e cumplicidade.
Quando eu aceitei ser feliz, disse sim para os momentos de alegrias. Para o cara que segurou as barras mais difíceis nas minhas cirurgias. Alguém que me cuida há todo instante e não mede distâncias para me buscar ou levar onde quer que eu vá.
Não tenho filhos mas meu marido tem dois e eu os tenho como meus!!! Agora, a família dele gosta muito de mim. Até fico surpresa. A minha gosta dele. Mas minha história de vida é independente.
Tive que me separar dos meus pais porque tive reumatismo na infância e parei de andar. Tive que vir para São Paulo e ser criada por uma madrinha até me recuperar. Foram 15 anos longe da minha mãe. Minha referência e a família se tornaram quem me criou e contribuiu com meus princípios. Busquei independência cedo para não depender de ninguém.
Já fiz eventos e entretenimento em TV porque não conseguia emprego. A Lei das Cotas foi decretada depois desta época. Então fiz de tudo para pagar as contas até conseguir uma bolsa na Faculdade. Mas em resumo fiz de tudo um pouco para alcançar meus objetivos.
Quando fiz a reportagem da Veja e contei minha história, declarei minha luta. E quando aparece um anjo na vida, a gente não acredita que seja verdadeiro ou real. Por isso resisti a acreditar no amor.
Mas acreditou e declarou para quem ainda tem medo, ouvir e se sensibilizar. A felicidades está acessível. Basta a gente acreditar, construir e saber absorver. Não deixe de compartilhar esta história linda que pode inspirar tantos relacionamentos.