Um estudo de âmbito nacional pretende entender as práticas alimentares de pessoas com nanismo no país a fim de aperfeiçoar o cuidado em nutrição e melhorar a qualidade de vida. O estudo é realizado pelo Departamento de Nutrição Social da Universidade Federal Fluminense em parceria com o Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob a coordenação da professora Ursula Viana Bagni. O pedido é que pessoas com nanismo ou responsáveis por crianças com nanismo preencham a pesquisa on-line.
“A pesquisa ‘Alimentação, nutrição e saúde de pessoas com nanismo no Brasil’ visa conhecer mais sobre as práticas alimentares, o estado nutricional e a segurança alimentar de pessoas com nanismo, e sua associação com saúde e estilo de vida, uma vez pesquisas sobre esse tema no país são escassas”, explica Ursula. O objetivo é que participem pessoas com todos os tipos de nanismo residentes em todo o território nacional, de ambos os sexos e todas as fases da vida (crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos).
Para as universidades, os resultados podem ajudar a conhecer a condição alimentar e nutricional de pessoas com nanismo no país e suas desigualdades regionais. Assim, podem subsidiar ações e políticas que possam prevenir e recuperar desvios nutricionais e agravos à saúde que prejudiquem a qualidade de vida dessa população. “Também contribuirão para trazer ricas informações para o avanço do Sistema Único de Saúde brasileiro e na garantia do atendimento de seus princípios do junto às pessoas com deficiência: a universalidade da atenção à saúde desse grupo invisibilizado, equidade frente às suas necessidades específicas, e a integralidade da atenção e a continuidade do cuidado daqueles que necessitam de frequentes cuidados em múltiplos pontos da rede de saúde”, finaliza a professora.
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