Pela terceira vez, os organizadores do Encontro dos Pequenos foram bem sucedidos. O evento de esporte e entretenimento realizado no último sábado, 31, no Clube 1º de Maio, em São Paulo, a partir das 10h, movimentou todo o país.
Foto de Divulgação
Segundo uma das organizadoras, Elisangela Paulino Alves Ribeiro, 40, mãe de Henrique Alves Ribeiro, 9, mais de 150 pessoas participaram do evento que teve como atração principal o jogo de futebol entre as turmas de São Paulo e Rio de Janeiro, coordenado por Marco Aurélio Carvalho, 30, assistente administrativo e representante do time da casa.
Foto de Divulgação
“Recebemos muita gente do Brasil todo. Veio muita gente do nordeste. Recebemos alguns gaúchos. Tivemos muitos do interior de São Paulo. Boa parte era carioca e a turma de São Paulo. Minas e Curitiba também tiveram representantes”, conta Elis, como é conhecida uma das mães mais atuante do Brasil quando o assunto é Nanismo.
Foto de Divulgação
A abertura do evento foi realizada em uma reunião inicial onde os organizadores se apresentaram, contaram um pouco sobre a agenda de eventos em São Paulo e reforçaram a importância da união e da informação na luta contra o preconceito e a discriminação.
Foto de Divulgação
“Hoje, nas redes sociais, as mães estão muito ativas no movimento contra o preconceito. E a gente estava falando exatamente isso. O quanto a gente quer que a informação chegue nas escolas e tudo mais. Demos exemplo até da Vélvit e da Flávia, do Rio Grande do Sul, que já trabalham com a Cartilha nas escolas, falando sobre nanismo. Aqui em São Paulo, estou fazendo este trabalho também”, diz Elis sobre a pauta da reunião.
Em entrevista exclusiva para o site STG, a organizadora do encontro reitera sobre a importância da participação dos pais e mães de pequenos, tanto para concretizar a realização de eventos como este como para lutar por uma realidade menos discriminatória.
Foto de Divulgação
“Importante dizer das mães que hoje estão presentes querendo fazer uma mudança, a favor do movimento de visibilidade dos pequenos. É uma comunidade que era e ainda é muito fechada, e eles precisam ser vistos. Não adianta se fechar, né?! Acho que só conseguimos algo quando também nos mostrarmos. Por isso geralmente gostamos de fazer eventos em Clubes, aqui em São Paulo, ou em locais públicos, como fizemos no SESC Itaquera. É uma interação muito positiva onde as pessoas gostam de vê-los. Para a comunidade é muito importante a divulgação”, opina a mãe de Henrique.
Linha de Frente
Quem não deixou de prestigiar o evento foi a seleção Braza, formada pela Associação Brasileira de Futebol Inclusivo e levada pela equipe do Rio de Janeiro.
Foto de Divulgação
“Na partida final, São Paulo perdeu para o Rio mas a união deles valeu demais porque são muito unidos. Depois tivemos uma confraternização com almoço, Churrasco entre as famílias e foi tudo muito legal”, noticia Elis frisando o apoio da Secretaria da Pessoa Com Deficiência da cidade de São Paulo, que cedeu transporte para os participantes de baixa estatura do Encontro dos Pequenos.
Foto de Divulgação
Valmir de Souza, 51, Fisiologista pós graduado em Esporte Adaptado, criador e sócio diretor da Biomob Soluções Inovadoras para Acessibilidade também marcou presença e falou sobre acessibilidade e inclusão, oferecendo sempre apoio aos eventos relacionados ao público com mobilidade reduzida.
Você também pode apoiar a causa, clicando em compartilhar e divulgando em suas redes sociais.
Respostas de 6
Boa noite.
O encontro foi uma experiência única.
Tendo em vista a organização que foi impecável . . . Em todos os sentidos.
Não deixando de estar presente em todos os momentos.
Auditório, recepção, informação e tudo ligado ao evento.
Desde já agradeço a oportunidade de conhecer mais sobre o projeto.
Obrigado.
Att.
Marcus Vinicius Moreira
CREF 013252 RJ.
Tive o prazer de participar desse evento, a organização está de parabéns, eventos dessa natureza são muito importantes para que a mudança em nossa sociedade ocorra.
Obrigada sempre pelo apoio
Nós que agradecemos! 😉
Parabéns pela reportagem!
A visibilidade é muito importante para que todos possam aprender e respeitar as pessoas com deficiência. O preconceito existe porque falta a informação.
Concordamos e trabalhamos para mudar isso diariamente! Obrigada por participar desta corrente do bem.