Problema para muitos, batalha para poucos

Enquete revela que problema de acessibilidade atrapalha vida de quem tem nanismo e pesquisas continuam no portal Somos Todos Gigantes esta semana

Enquete revela que problema de acessibilidade atrapalha vida de quem tem nanismo e pesquisas continuam no portal Somos Todos Gigantes esta semana

Seis dias de enquete, o envolvimento de uma mestranda graduada em design de produtos, do portal Somos Todos Gigantes, de nossas redes sociais, e logo a Universidade Anhembi Morumbi também notou nossos esforços de levantamento de dados e uniu mais uma pesquisa à semana de estudos do #STG.

 

A questão da acessibilidade em ruas e ambientes domésticos é assunto amplamente debatido entre os pequenos, e foi a questão mais relevante na enquete realizada nas publicações da última semana.

 

O encontro do interesse acadêmico com a plataforma certa de compartilhamento de informação foi uma grande vitória para o nanismo no Brasil.

 

Primeiro, encontramos uma grata parceria com a designer de produtos Bárbara Leão, 21, que inspirou a enquete: Em sua opinião, o que precisa melhorar em casa e na rua?

 

Ainda há tempo para participar. Você pode responder aqui mesmo nos comentários ou enviar um email para somostodosgigantes@gmail.com respondendo essa única pergunta. Leva pouco tempo e pode ajudar muito a melhorar a realidade ao seu redor.

 

Agora, contamos com cada um dos nossos leitores para ampliar a pesquisa. Recebemos um questionário da Universidade Anhembi Morumbi que precisa do nosso apoio para fazer uma análise socioeconômica da população com nanismo do Brasil. Dados gerados por pesquisas como estas podem fornecer base para melhorias profundas na qualidade de vida dos pequenos. Desde vestuários mais apropriados disponíveis no mercado até uma vida mais inclusiva e acessível em todos os níveis de convivência.

 

Como Aconteceu

Bárbara Leão terminou a faculdade de design de produtos com um sonho. Ao longo do curso se identificou com projetos voltados para inclusão social e se viu tendo um insight consciencial de que é obrigação dos designers criarem coisas que sejam mais do que coisas… Pensou então que era seu papel gerar valores.

 

Foto de Divulgação

designer

Recém formada, Bárbara acredita que produtos precisam de valor para existirem

 

Aproveitou sua afinidade com os PNE’s, o fôlego em forma (por ter acabado de terminar a faculdade) e já entrou de cabeça no projeto ANÁLISE ACERCA DOS AMBIENTES E PRODUTOS URBANOS E DOMÉSTICOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA, de olho em um mestrado para o próximo semestre.

 

Foi quando a estudante procurou a equipe Somos Todos Gigantes, que embarcou nesta pesquisa sobre os pequenos no Brasil. O desfecho movimentou pessoas, mas há esperança de sabermos muito mais sobre este público associando a enquete de Bárbara ao questionário enviado pela Universidade Anhembi Morumbi.

 

Esta última pesquisa socioeconômica tem perguntas voltadas para o mercado da moda, buscando entender a relação dos pequenos com o que existe disponível, suas necessidades e uma possível demanda latente.

 

Pode ser complicado achar roupas pequenas. Algumas designers de moda inclusive dedicaram projetos exclusivamente para este público, buscando alcançar um nicho abandonado pela moda.

 

Foto: Projeto Vertentes

Projeto

Modelo Isabela Guedes vestindo coleção riscada para ela em ensaio fotográfico na Paulista

 

Um destes projetos pintou aqui nas telas do #STG – o Vertentes – quando falávamos sobre moda inclusiva. Vamos conversar com outra estilista em entrevista exclusiva esta semana. Ela também é figurinista, atriz e produtora: Carina Casuscelli conta como o nanismo inspirou sua carreira.

 

Foto de Divulgação

Estilista,

Carina Casuscelli virá em cenas dos próximos capítulos do #STG. Não perca!

 

A informação é a maior arma do Somos Todos Gigantes na luta pelo nanismo contra o preconceito e pela acessibilidade. Para ter informação, o #STG precisa de cada um dos leitores e precisa que o conteúdo replique pelas redes sociais.

 

“O essencial é invisível aos olhos” (Antoine de Saint-Exupéry, em “O Pequeno Príncipe”), mas não ao coração e aos músculos! Tire um tempinho, responda a enquete, participe da pesquisa, faça sua parte. Não se esqueça de compartilhar!

                                                       

Rafaela Toledo

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