Medicamento para acondroplasia foi aprovado pela Anvisa. E agora, o que fazer? Advogada tira dúvidas!

Medicamento para acondroplasia foi aprovado pela Anvisa. E agora, o que fazer? Advogada tira dúvidas!

 No último dia 29 de novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Voxzogo (Vosoritida), que poderá ser usado por crianças com acondroplasia, o tipo mais comum de Nanismo. O medicamento, que deverá ser utilizado por crianças a partir de 2 anos, estimula o crescimento e pode diminuir as complicações causadas pela deficiência. O anúncio foi publicado no Diário Oficial da União e comemorado por toda a comunidade. Agora, entretanto, surgem as dúvidas. O que fazer até que o medicamento seja incluído na lista de medicamentos de alto custo do Sistema Único de Saúde (SUS)?

Na última semana, a advogada Melina Merlo foi convidada pelo Instituto Nacional de Nanismo (INN) para falar sobre a legislação brasileira e o acesso a medicamentos de alto custo. A reunião inicialmente aconteceu pelo Zoom, de forma fechada, mas como as dúvidas são comuns e similares, o vídeo será compartilhado por nós por meio do YouTube. De forma geral, Melina explicou que o melhor caminho é a busca institucuonal para que o medicamento seja incluído na lista do SUS, já que aí a solução será “coletiva”. Mas mesmo optando pela judicialização do medicamento, deixou claro que alguns critérios bem específicos precisam ser observados, como: prescrição médica, diagnóstico de acondroplasia (já que até o momento apenas este tipo de nanismo foi habilitado pelos estudos), idade ainda compatível com as placas de crescimento abertas e altos custos comprovados do medicamento em questão.

Enfim, cada caso é um caso e deve se evitar aventuras jurídicas. “Para pessoas que hoje necessitam do medicamento, e apenas caso se enquadrem em requisitos básicos e que não tenham condição financeira de pagar sem ajuda do estado, há sim o que possa ser feito”. Vão exigir que a família não tenha condições, que não exista medicamento similar, exista prescrição médica clara e específica para utilização. “Quem optar pela judicialização precisa ter uma ação preparada já norteada pelos critérios que estão em discussão”, explicou a advogada. É importante ressaltar ainda que além de advogado particular, é possível buscar uma defensoria pública caso não haja condições de custear um advogado. E, por fim, que a judicialização tem que ser muito bem pensada e fundamentada porque pode se reverter em prejuízo para o próprio proponente.

O vídeo, na íntegra, está disponibilizado em nosso canal do Youtube!

 

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais notícias

INN participa de seminário sobre nanismo realizado pela Folha de São Paulo

Evento presencial também será transmitido pelo YouTube do jornal. Inscrições estão abertas e são gratuitas A presidente do Instituto Nacional de Nanismo (INN), Juliana Yamin participa, na próxima terça-feira  dia 18 de novembro, do seminário ‘Avanços no Tratamento do Nanismo’, realizado pela Folha de São

INN participa de seminário sobre nanismo realizado pela Folha de São Paulo

Evento presencial também será transmitido pelo YouTube do jornal. Inscrições estão abertas e são gratuitas A presidente do Instituto Nacional de Nanismo (INN), Juliana Yamin participa, na próxima terça-feira  dia 18 de novembro, do seminário ‘Avanços no Tratamento do Nanismo’, realizado pela Folha de São