As estatinas são as drogas mais prescritas do mundo. Não há dúvida de sua eficiência para pessoas com alto risco de problemas cardiovasculares. Elas reduzem o colesterol e principalmente o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) reconheceu que medicamentos à base de estatina podem ter efeitos colaterais nocivos para a cognição. A agência também alertou os usuários sobre o risco de diabetes e dores musculares, tornando a pauta preocupante para várias pessoas ao redor do mundo.
Isso porque em setembro de 2014 a revista científica Nature publicou o estudo da Universidade de Kyoto no qual a Acondroplasia foi revertida em ratinhos de laboratório com a administração de estatina. A incrível descoberta poderá resultar na primeira terapia efetiva para a recuperação do crescimento ósseo em bebês diagnosticados precocemente com a alteração genética. O grande desafio para os pesquisadores agora é definir a dosagem.
Para superar o problema da falta de pessoas para testar o químico, a equipe liderada por Noriyuki Tsumaki recolheu células-tronco pluripotentes adultas de pessoas com displasia tanatofórica e acondroplasia, realizando testes com células in vitro.
Fontes: Little People of America (LPA), Fudacion Alpe, G1, Dwarf Athetic Association (DAA), Terra, The New York Times, Correio Brasiliense, IG, Jusbrasil, Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), Portal Educação, Portal dos Psicólogos, Drª Jacqueline de Oliveira Fidelis, fonoaudióloga Isabela Roriz, Forbes